O período de cicatrização, dependendo do tamanho e gravidade, pode ter uma média de tempo considerável até a superfície ficar completa. Mas, quando o processo demora tempo demais, até meses, podem ser outros males que precisam ser averiguados por profissionais e verificar o atraso da reparação tecidual.
E não são apenas as lesões crônicas, como úlceras varicosas ou pé diabético, por exemplo, que tem o processo mais lento. Feridas provenientes de cirurgias, também podem encontrar complicações no caminho.
Uma ferida que demora a cicatrizar pode se tornar uma porta de entrada para infecções, que podem manter-se localizadas ou espalhar para todo o organismo, ocasionando uma infecção generalizada que pode levar à morte. Ela também pode causar necrose ou em casos graves, até o osso, fazendo com que, em muitos casos, o paciente tenha que amputar o membro afetado.
Um ferimento que apresenta demora pode ter os seguintes pós fatores, como: dores, odor, secreções, contaminação, infecção, sensação de queimação e coloração avermelhada. A má circulação também pode ser um problema, afetando as artérias, diminuindo a irrigação sanguínea nas pernas e contribuindo para a dificuldade de caminhar e feridas que levam muito tempo para cicatrizar.
Uma das soluções a serem evidenciadas é a prevenção de doenças pré-existentes como diabetes. As recomendações básicas são: manter seu índice glicêmico em equilíbrio, prática de exercícios, uma alimentação vasta em nutrientes, beber bastante água, evitar o hábito de fumar e manter o peso ideal. Todas essas medidas podem reduzir os fatores que contribuem para uma cicatrização tardia. Sobretudo, tenha a supervisão de profissionais, como da Clínica de Feridas, para que a cicatrização ocorra no período mais rápido possível e com acompanhamento correto.
