Tal como a cultura universitária e intelectual, que chegaram ligeiramente tarde em Angola, a profissão de Relações Públicas trouxe consigo a valorização de uma actividade profissional que é muito confundida com a de ESTAFETA.
Provavelmente por desconhecimento de alguns gestores.
A profissão chegou tardiamente em Angola tal como outras profissionais, porém a chegada da primeira quinzena da terceira década do século das luzes trouxe em Angola a valorização substancialmente desta profissão para êxito do crescimento económico e social das organizações empresariais, bem como dos organismos do Estado, em que o Governo Angolano passou valorizar os profissionais de Relações Públicas, através de Decretos Executivos, que autorizam a contratação de profissionais ligados ao sector.
O profissional de Relações Pública não é um mero mensageiro das organizações empresárias / das instituições governamentais como se diz no senso comum.
Antes pelo contrário, este profissional é forjado na academia de nível superior onde é munido de competências técnicas sobre a sua área de actuação.
A título de exemplo, em Angola existem instituições de ensino superior autorizados a ministrar o Curso de Ciências da Comunicação em que o estudante pode optar entre Relações Públicas jornalismo, comunicação, marketnig, e Assessore de comunicação e institucional e imprensa mas uma um individuo formado em nível superior no ramo das Ciências da Comunicação na variante Relações Públicas.
Porém, este profissional cuida da Governança corporativa, marketing institucional, responsabilidade social, comunicação corporativa, public affairs, profissional marketing e relações com investidores.
Como disse no princípio da minha abordagem, essas práticas são novas em solo angolano e estão interligadas, sendo difícil adoptá-las isoladamente, o objectivo é que as pessoas, sobretudo os decisores se familiarizem com os termos correntes na profissão de Relações públicas.
Relação Públicas estabelece canais directos de comunicação com variadíssimos tipos de público.
É a área que cria, planea e executa programas de integração interna, em busca de compreensão mútua entre uma organização pública / privada e todos os grupos aos quais está ligado directa ou indirectamente.
Ao estabelecer programas completos de comunicação, a área de Relações Públicas conta com ajuda de profissionais especializados em segmentos especifico, como os seguintes: Relações institucionais / public affairs encarrega-se das relações de uma organização com o governo e suas diferentes instituições.
Muitas das vezes, a actividade é confundida com lobby porém muito comum nos Estados Unidos da América, as relações institucionais ensaiam os primeiros passos em Angola.
Por aqui, o termo lobby tem um sentido negativo porque esse tipo de trabalho é confundido com corrupção (como suborno) adoptadas por organizações que buscam exercer influência entre governos. Contudo, o lobby de que falamos aqui é a actividade por meio da qual as organizações buscam defender seus interesses mas a partir da argumentação e de relacionamentos construídos sob os mandamentos da ética e da lei.
Osvaldo Manuel, formado em Ciências da comunicação na especialidade em comunicação instituição, imprensa e relações públicas.
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Por: Osvaldo Manuel, Especialista em Comunicação Institucional e Consultor de Comunicação para o Desenvolvimento